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Rui Terroso - CEO |

Dislexia

É o mês da consciencialização sobre a dislexia e quero compartilhar uma mensagem de esperança para o futuro. Mais do que nunca, o mundo realmente precisa de pensamento disléxico.

 

O meu percurso de vida seria completamente diferente se eu não fosse disléxico. No mundo real, a dislexia pode ser uma grande vantagem. Muitas pessoas com dislexia têm grande imaginação, criatividade e habilidades para resolver problemas. Na verdade, muitos dos maiores empreendedores e inventores do mundo são disléxicos.

 

Com os nossos dois filhos também disléxicos a Sofia entra em stress, angustia e aflição quando os ajuda a fazer os trabalhos de casa, quando explica de uma maneira e eles entendem de outra, eu não fico preocupado, também passei pelo mesmo processo e sei que tudo é uma questão de perspetiva e pensamento diferente, ver e pensar noutra perspetiva do normal, é o questionar o “status quo” sempre, o ultrapassar os limites porque não os vemos como barreiras intransponíveis e claro isso também afeta a leitura e escrita.

 

Se está a lutar contra a dislexia: Não desanime. A dislexia é apenas uma maneira diferente de ver o mundo, uma maneira diferente de processar informações e uma maneira diferente de ter grandes ideias.

 

É hora das escolas e empresas começarem a valorizar os enormes benefícios que a dislexia pode trazer. 

 

Uma educação para todos precisa valorizar a heterogeneidade, pois a diversidade dinamiza os grupos, enriquece as relações e interações, levando a despertar nos alunos e colaboradores o desejo de se comprometerem e aprenderem. Desta forma, a escola e o trabalho passam a ser lugares privilegiados de encontro com o outro, para todos e para cada um, onde há respeito por pessoas diferentes.

 

É na escola que a dislexia, de facto, aparece. Há disléxicos que revelam as suas dificuldades noutros ambientes e situações, mas nenhum deles se compara à escola, local onde a leitura e escrita são permanentemente utilizadas e, sobretudo, valorizadas.

 

Entretanto, a escola que conhecemos não foi feita para os disléxicos. Objetivos, conteúdos, metodologias, organização, funcionamento e avaliação nada têm a ver com a dislexia. Não é por acaso que muitos portadores de dislexia não sobrevivem à escola e são por ela ultrapassados. E os que conseguem resistir a ela e licenciar-se fazem-no, astuciosa e corajosamente, através de artifícios, que lhes permitem contornar o tempo, os modelos, as exigências burocráticas, as imposições dos professores, as humilhações sofridas e, principalmente, as notas.

 

 

Uma nova pesquisa da ManpowerGroup Talent Solutions e Made By Dyslexia descobriu que até 2025, 50 por cento de todos os trabalhos serão feitos por máquinas e as habilidades que os humanos precisam para se destacarem e competirem nesta nova força de trabalho híbrida do futuro são habilidades de pensamento disléxico.

 

Se quisermos resolver os grandes problemas de nosso tempo: precisamos mais de inovadores, contadores de histórias e empreendedores do que um mundo sem erros ortográficos.

 

Portanto, seja disléxico ou não, é hora de valorizar o pensamento disléxico e o papel vital que ele pode desempenhar em todos os nossos futuros.

 

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