Empatia: Calçar os Sapatos dos Outros, Mesmo que Fiquem Apertados
Apesar de, na maior parte das vezes, não nos apercebermos de como o poder da empatia pode modificar toda a perspetiva com que se desenrola, por exemplo, uma negociação, a verdade é que a empatia é uma ferramenta essencial em todas as vertentes da nossa vida, e ainda mais insubstituível quando pretendemos resultados profissionais.
Empatia, refere-se à capacidade de entender o outro e de nos identificarmos com ele. Significa que conseguimos colocar-nos no lugar da outra pessoa e olhar o mundo a partir do seu ponto de vista. É muito mais fácil assim entender as razões por que reage desta ou daquela maneira.
A empatia não é fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem a nós, pois os outros podem ter gostos diferentes dos nossos.
Empatia, é acima de tudo, calçar os sapatos dos outros, colocar-se na sua pele, tentar entender o que a outra pessoa, vê e gosta.
Como a maior parte das características pessoais, a empatia tem tanto de inato como de aprendido. Na realidade, nem todos nascemos com esta característica e, mesmo entre quem a tem, poucos a sabem utilizar a seu favor.
No entanto, qualquer um a pode desenvolver. E para uma empatia de qualidade, que conduz a resultados concretos e ao sucesso, requer-se sempre treino, eu próprio investi imenso em formação e treino nesta área e hoje posso dizer que domino como nunca dominei, a empatia.
Assim, com alguma prática e alguma persistência, poderemos desenvolver esta capacidade de modo que depois possa funcionar de forma automática.
A empatia é uma ferramenta poderosa que permite que duas ou mais pessoas interajam de forma proveitosa. No fundo, é através da empatia que se criam as pontes de comunicação entre pessoas.
Nem sempre a forma que escolhemos para transmitir uma ideia é suficiente para que ela seja perfeitamente entendida por quem nos ouve. Assim, a empatia tem tudo a ver com as palavras que escolhemos e com a forma como as organizamos para comunicar.
Se temos algo a dizer, é essencial sabermos escolher não só a forma de transmitir a ideia, mas de a tornar bem compreendida por quem nos ouve.
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