“Quando olhamos para trás, para os últimos vinte anos, fica óbvio que várias empresas grandes estavam tão estabelecidas nos seus sistemas que não se adaptaram adequadamente aos novos tempos e, como resultado, faliram. Daqui a vinte anos, estaremos a olhar para trás e a ver o mesmo padrão”, diz Bill Gates, fundador e presidente da Microsoft.

As mudanças têm a sua forma própria de destruir as pessoas ou empresas que não se adaptam ou não se querem adaptar.

A adaptação é a capacidade que uma pessoa ou empresa tem de mudar quando as forças do ambiente ameaçam a realização das suas metas.

A adaptação é indispensável num mundo de mudanças perpétuas e cada vez mais rápidas.  

Quando trabalhamos num ramo em que as pessoas viajam a 8.000 kms por hora para qualquer destino, tem-se a obrigação de se ser rápido e responsável.

Quanto mais adaptável, maior é a liberdade de uma empresa de medir as oportunidades oferecidas pelas mudanças. Neste sentido, adaptável não quer dizer sem rumo ou indisciplinada, significa aberta a influências e contrária a ficar travada ou parada apenas na mesma maneira de fazer as coisas.

É como os ligamentos de um atleta que não foram alongados, uma empresa rígida e inflexível geralmente prejudica-se. Em alguns casos, a empresa recupera-se dos danos, noutros, terminam com uma carreira promissora.

A ideia, é desenvolver a capacidade de se curvar sem partir. A Living Tours, evita a rigidez que algumas empresas desenvolvem, porque esta atitude não tem nada a ver connosco e muito menos com o sucesso.

Promova a ação e a Flexibilidade

Um motivo pelo qual a Living Tours se consegue adaptar tão rapidamente é por confiar nos seus colaboradores e lhes dar o espaço, o arbítrio e a autoridade de que precisam para trabalhar.

Os gestores de cada área de negócio, tem grandes responsabilidades operacionais. Cada área ou centro de custos funciona como uma unidade comercial independente, e os gestores são responsáveis por estabelecer um ritmo e garantir que a cultura da Living seja promovida e protegida.

Isto inclui trabalhos conjuntos com o departamento de Recursos ou Fontes Humanas, para recrutar e contratar colaboradores, para além de planear, formar, acompanhar, estimular e avaliar uma equipa inteira de operações no terreno.

Os colaboradores do apoio ao cliente, tem a liberdade de um chefe de departamento, recebem a autoridade que precisam para lidar com overbookings, problemas com reservas canceladas, especificidades alimentares dos convidados, tours perdidos por atrasos dos convidados, ou lidar com um autocarro que avariou… bem como um vasto leque de outros desafios.

A Living eliminou as regras inflexíveis de trabalho e as descrições rígidas de tarefas, para que as pessoas possam assumir a soberania de fazer o trabalho e os nossos tours, atividades e experiências possam acontecer na hora e da forma prevista, e que as coisas aconteçam conforme o pretendido pelos nossos convidados.

Isto confere aos colaboradores a flexibilidade de se ajudarem mutuamente quando for preciso. Como resultado, a operação inteira torna-se mais adaptável. Os colaboradores adotam a mentalidade de “fazer o que for preciso”

Os colaboradores da Living aplicam o bom senso, e não as normas, para satisfazer os nossos convidados.

A Living aprendeu que, quando se confia nos colaboradores para que eles apliquem o bom senso e a iniciativa à resolução de um problema, surgem vários bons resultados. Primeiro, muitas vezes as soluções são melhores do que as elaboradas pela empresa. Segundo, os colaboradores aprendem a reagir rapidamente aos pedidos e solicitações dos nossos convidados.

Na Living Tours demonstramos que as pessoas agem com responsabilidade e fazem mais do que o esperado quando tem liberdade de pensar por elas mesmas.