Muitas fatores fazem parte da construção de uma organização que é uma comunidade em primeiro lugar e um negócio em segundo, no Grupo Living Tours os blocos de construção incluem:

1. Uma Missão que vale a pena cuidar

O que une uma comunidade é um sentido de propósito. As estratégias de negócios mudam, mas o propósito não.

Todos na Living somos orgulhosos e patriotas, e queremos mostrar aos turistas de todo o mundo o que de melhor temos, somos e sabemos fazer em Portugal e Espanha.

Os novos colaboradores da Living são levados para a Sede da Empresa no Porto, para uma sessão de orientação da Cultura da Empresa. Os colaboradores recebem conselhos práticos sobre como viver os valores da Living de “Espirito Guerreiro”, “Atitude Divertida e Apaixonada” e “Coração dedicado”.

São conhecidas histórias da origem da Living Tours, enfatizando a paixão da empresa pelas experiências únicas e autênticas proporcionadas a todos com quem nos relacionamos. Ensinamos às nossas pessoas sobre de onde viemos e o que defendemos, porque é isso que as famílias fazem. As famílias partilham a sua história uns com os outros ao longo de gerações.

Quase todas as empresas tem uma declaração de missão, mas a maioria não tem colaboradores que acreditam que estão numa missão. 20 anos depois da Living Tours ter sido fundada, inspirar o mundo a viver experiências autênticas ainda é o que faz bater o coração da comunidade do Grupo Living Tours.

2. Comunicação Aberta

Relacionamentos francos fazem uma comunidade, e os relacionamentos baseiam-se na comunicação. Conversas francas podem ser difíceis em qualquer circunstância, mas são particularmente desafiadoras em configurações hierárquicas.

Uma comunicação aberta e respeitosa entre chefias e colaboradores em reuniões de feedback são muito produtivas e eliminam barreiras. Seja de mim como CEO para as lideranças, que são a minha equipa direta, bem como das lideranças para as suas equipas operacionais.

3. Sentir-se seguro o suficiente para ser você mesmo

Quando se faz parte de uma comunidade, sentimo-nos seguros e capazes de sermos nós mesmos. Isto abre a porta para a aprendizagem e melhoria. Também dá às pessoas a confiança para assumir riscos, o que é essencial para a inovação.

Ao contrário de muitos CEO´s de muitas empresas, eu nunca me levei muito a sério. Desde tatuagens, a usar calções em reuniões de negócios com a banca ou outras entidades formais, aparecer em eventos sociais de forma informal, ou com roupas e adereços fora do comum em festas da empresa.

Por ser desmedido, sem filtros, sempre dei a todos na Living permissão para serem igualmente autênticos. Sempre dei valor ao potencial humano e profissional de cada um em vez de valorizar a forma como se vestem ou se comportam. Nós damos às pessoas a oportunidade e possibilidade de serem rebeldes. Não tem que que se encaixar num molde de restrições no trabalho - pode divertir-se. As pessoas respondem a isto.

Se se sentir em segurança para ser louco, também se vai sentir seguro para levantar o braço quando fizer asneira.

Incentivar os colaboradores a serem verdadeiros, melhora a experiência do cliente. Cada convidado da Living tem uma história que envolve um colaborador da Living, quer seja num contacto nos nossos front offices, quer seja numa visita guiada durante um dia ou num atendimento online ou pelos nossos DMC´s, os nossos milhares de comentários no Tripadvisor são prova disso mesmo.

É tentador acreditar que uma cultura de alto desempenho tem de ser dura, critica e implacável, mas a Living prova o contrário. Autenticidade, diversão, perdão – estas são as coisas que fazem valer a pena juntarmo-nos a uma comunidade.

4. O direito á autodeterminação   

As equipas da linha da frente da Living, sabem que têm a liberdade de fazer o que for preciso para servir o cliente, o nosso convidado.

É essa liberdade, em vez de um conjunto de protocolos, que permite que os colaboradores da Living criem momentos memoráveis para os nossos convidados, como ajudar a organizar um pedido de casamento num veleiro, ajudar um cliente em cadeira de rodas a poder disfrutar de uma experiencia única nos nossos tours, ou ajudando um visitante das nossas agencias perdido e em pânico a encontrar o seu alojamento local fora de horas e á noite, entre muitas outras experiencias Living proporcionadas pelos nossos colaboradores que são inúmeras e podem ser consultadas no nosso blog experiencia Living.

A responsabilidade partilhada e a liberdade de fazer escolhas unem uma comunidade. Esta simples verdade sustenta a cultura da Living e é também uma marca da nossa cultura. E através de conversas continuas sobre objetivos e tarefas que personalidades e pontos de vista são revelados, as esperanças e os medos são expressos, e os laços de amizade são construídos.

É por isto que não existe tal coisa como uma comunidade de pessoas que recebem ordens.

5. Prestação de Contas entre Pares

Na Living, os membros da equipa são responsáveis primeiro pelos seus clientes e colegas, e apenas em segundo lugar pelos seus supervisores.

Todos temos sucesso juntos e falhamos juntos. Podemos sempre contar com o colega que está ao nosso lado, este é o espírito Living.

Como regra geral, a prestação de contas entre pares produz níveis mais altos de colaboração e compromisso do que a prestação de contas entre subordinados e o seu líder. O grande objetivo na Living é 100% focado no atendimento ao cliente que é o nosso convidado, e recebemos tal como estivéssemos a receber convidados em nossas casas.

6 Respeito Mútuo  

Como seres humanos, estamos inclinados a classificar-nos uns aos outros – pela riqueza, educação, compreensão, atratividade física, sentido de moda, proezas atléticas, ou o número de gostos conquistados nas redes sociais.

Às vezes, estes rankings são uteis, mas muitas vezes são produto do egoísmo. Para nos sentirmos melhor connosco, rebaixando os outros. Não é preciso dizer que a condescendência é tóxica para o espírito de colaboração.

Numa comunidade, os diferenciadores de status são silenciados. Todos sentem que são importantes. Isto não acontece por acidente. Em vez disso, reflete uma escolha consciente de tratar todos como iguais e celebrar a contribuição de todos.

Ao longo dos anos, a Living trabalhou muito para garantir que todos os colaboradores se sentissem valorizados e que cada função fosse vista como igualmente critica para se conseguir prestar um grande serviço ao cliente. Para vincar bem isto, na Living incentivamos os colaboradores a serem as sombras uns dos outros no trabalho. Um motorista pode ajudar um guia nas suas funções para que um entenda o trabalho do outro e em equipa possam proporcionar as melhores experiências aos nossos convidados.

Aqui na Living não interessa se temos um diploma universitário ou apenas o ensino secundário. Não há status aqui, apenas uma boa ética de trabalho. Um licenciado ou uma liderança é tão importante como quem carrega as malas dos nossos convidados ou quem limpa o chão que pisamos diariamente.

Na Living entendemos que o respeito mútuo é um impulsionador do desempenho. Embora os mercados recompensem mais algumas competências do que outras, é perigoso quando o respeito pelos colegas está associado ao tamanho do seu salário.

Eu sempre fui inflexível neste ponto, posições e títulos não significam absolutamente nada, são apenas adornos, não representam a substância de uma pessoa. Cada colaborador vale pelo valor acrescentado que aporta, pelo empenho e dedicação e não pelos títulos que tem.   

Na Living vemos os colaboradores como um mosaico de capacidades e potencialidades, não como uma pirâmide de poderes.