O Palácio Nacional de Queluz é apelidado como Versalhes português, devido à sua vasta riqueza arquitetónica e influências francesa e italiana que marcaram intensamente a corte do século XVIII em Portugal. O Palácio Nacional e os Jardins de Queluz são um exemplo perfeito da opulência e do esplendor da época. Ilustram ainda a evolução do gosto da Corte, num período marcado pelo barroco, o rococó e o neoclassicismo.

O interior do palácio destaca-se pelas salas e salões decoradas como a Sala do Trono (utilizada para receções e grandes festas), a Sala da Música (uma das mais antigas salas do palácio), a Capela (de uma só nave em mármore e coberta de pedras preciosas), a Sala do Lanternim, os Aposentos da Princesa, a Sala de Jantar (que contempla a exposição de porcelanas do palácio), entre outros.

Viaje ao passado e descubra a rica história do Palácio de Queluz e a beleza dos seus jardins. A corte tinha por hábito usar estes espaços verdes para jogos, fogos de artifício e outro tipo de eventos recreativos. Nos jardins irá encontrar fontes barrocas, esculturas em pedra, o lago das medalhas (o maior lago do jardim) e o canal dos azulejos - a maior superfície azulejar a céu aberto.

O Palácio inicialmente concebido como residência de verão, representa um forte elo entre o Brasil e Portugal, uma vez que era o espaço privilegiado de lazer e entretenimento da Família Real, que o habitou até à partida para o Brasil na sequência das invasões francesas.

Atualmente o palácio é utilizado para receber galas e concertos, devido à acústica da sala de música e possui programas criados para as crianças e famílias. É possível ainda alugar o espaço para eventos como festas, jogos e enigmas. Uma das alas do Palácio de Queluz, o Pavilhão de Dona Maria é, na atualidade, espaço exclusivo para chefes de Estado estrangeiros em visita a Portugal.

No exterior do Palácio encontra a Escola Portuguesa de Arte Equestre, que tem como objetivo ensinar a montar cavalos, a apurar as práticas e a divulgar a arte equestre portuguesa. Nas suas instalações realizam-se espetáculos abertos ao público e apresentações oficiais. A escola recupera a tradição da Picaria Real, academia equestre da corte portuguesa do século XVIII, e utiliza exclusivamente cavalos lusitanos da Coudelaria de Alter. Apesar dos cavalos ficarem nos Jardins do Palácio de Queluz, as apresentações regulares ao público realizam-se no Picadeiro Henrique Calado, na Calçada da Ajuda, em Lisboa. O Palácio Nacional de Queluz tem a única biblioteca nacional dedicada exclusivamente à Arte Equestre.

Usufrua de uma entrada sem filas e descubra por si mesmo a grandiosidade deste local histórico.