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Rui Terroso - CEO |

Gestão da Adversidade, Liderança e Motivação

  1. A criatividade desenvolve-se com intensão, se há algo que deseja e em que coloca paixão, com o tempo aprenderá a fazê-lo.

 

Muitas vezes, a falta de resultados na vida não se deve à escassez de capacidades – aprender está sempre ao nosso alcance – mas à sensação de que os objetivos que desejamos estão fora do nosso alcance.

 

As nossas crenças em relação a quem somos e sobre as possibilidades que temos condicionam toda a nossa vida, a não ser que estejamos conscientes das mesmas e mudarmos.

 

Todas as mudanças reais começam quando melhora o conceito que tem de si próprio.

 

Na minha experiência, muitas vezes quando apresentava o projeto Living a um operador por exemplo numa feira internacional, no início, muitos ignoravam-me, desprezavam-me e diziam-me não tenho interesse, ou que já tinham parceiro e não estavam interessados em conhecer nova oferta!

 

Motivos suficientes para desistir do projeto e da ideia de negócio, quando o mesmo ainda não existe e ninguém acredita nele.

 

Perante isto nunca desistia falava comigo mesmo, não desisto, tenho ainda muitas outras oportunidades pela frente, e avançava para outros operadores ou parceiros, e após convencer outros, voltava aos que me rejeitaram e tentava novamente até conseguir estabelecer a parceria.

 

Alguns duraram dias outros meses e outros anos, mas nunca saíram da minha lista de objetivos a alcançar.

 

 

  1. A liderança não pode ser património exclusivo de uma só pessoa, mas sim de cada um dos membros da organização que, no desempenho do seu papel, se revela a pessoa mais importante.

 

O conceito de liderança foi adulterado e é associado, com frequência, a um estatuto de poder. Estar à frente de uma equipa é um exercício continuo de responsabilidade e compromisso com os membros e com os resultados.

 

A verdadeira essência da liderança é a vocação de servir, porque um líder não é ninguém sem as pessoas que fazem com que tudo aconteça. A missão de um líder é criar melhores condições para que a equipa tenha máximo rendimento.

 

Ao longo destes 16 anos, a existência da Living Tours deve-se ao trabalho desempenhado por todos os Livingtourianos, que e deram o melhor de si em cada dia de trabalho e em cada função desempenhada em prole do bem comum da empresa.

 

Foi graças ao empenho e dedicação de todos que conseguimos chegar até aqui e esperamos continuar a levar o nosso propósito e a nossa causa bem mais além.

 

 

  1. A nossa cultura

A cultura não é senão um sistema de valores que guia os nossos comportamentos, e é decisiva em qualquer grupo, porque, quando os mesmos valores são partilhados, trona-se muito mais fácil a harmonia, unir forças, remar na mesma direção e ser construtivo.

 

Quando não se partilham os mesmos valores, e cada um vai na sua própria direção, os conflitos e as disputas estão garantidos.

 

É possível construir uma organização com base na confiança. Tal como uma equipa de rugby, no qual cada jogador tem o seu lugar no campo, o grande, o alto, o gordo, o pequeno, o rápido, o forte e, entre todos, formámos um organograma, como um arco-íris onde todas as cores se complementam, a diversidade enriquece o grupo.

 

Apenas quando o mundo comunga dos mesmos valores é possível construir algo sólido e duradouro.

 

 

  1. Em situações de mal-estar, a comunicação é decisiva. Há que falar bastante. Quando não há diálogo geram-se muitos conflitos e rancores.

 

Tomamos como garantidas coisas que não são verdade, o que afeta as relações. Além disso, muitas vezes temos uma dependência excessiva da aprovação dos outros e isso causa muita insatisfação.

 

Os mal-entendidos resolvem-se a falar, não há outra opção. Se há algo que não lhe agrada ou lhe parece mal, tem de o dizer. Da mesma forma, se quer alguma coisa, também tem de a pedir.

 

É tão simples quanto isso, por muito que nos custe entender e colocá-lo em prática. Não o fazer cria tensões complicadas de gerir.

 

Desempenhamos muitos papeis que vão contra os nossos valores e princípios e isso produz uma grande insatisfação. A incongruência produz um enorme vazio. Não somos máquinas. 

 

  1. A verdadeira liderança consta na ação. A única coisa que produz resultados na vida são as ações. A liderança tem de ser pelo exemplo.

 

Não é génio quem tem as ideias – todos temos ideias e não são poucas – mas sim quem as leva para a frente.

 

A liderança está em ser o exemplo. Não há que dizer o que tem de ser feito, mas sim fazê-lo e pôr aquilo que falta. Se é confiança que falta, tenho de confiar na minha equipa, se falta alegria, tenho de estar alegre. É isto que todos os líderes deveriam fazer, servir de exemplo, ação e atração. Não se trata de dizer, mas sim de fazer.

 

Peter Drucker afirmava:

“A base da liderança é a credibilidade. Ninguém segue a sua técnica seguem-no a si, à sua mensagem e à personificação da mensagem”.

 

Todo o individuo que aspire ser considerado um líder deve ser pró-ativo e estar sempre adiantado para marcar o caminho. De outra forma carecerá do que é essencial, que é a credibilidade tão necessária para gerir equipas e empresas.

 

 

  1. Com amor, nada é impossível.

Quem põe amor naquilo que faz torna-se a pessoa mais feliz do mundo e ainda lhe vão pagar para fazer daquilo que gosta.

 

Além disso, a pessoa sente-se livre, sem medo de fazer figuras e admite os erros com normalidade e naturalidade. A Living Tours é uma história de Amor e Paixão.

 

A liderança baseia-se no amor e no respeito, logo o líder tem de identificar as necessidades das pessoas e satisfazê-las.

 

Para isso, é preciso ser sensível para com o ser humano, desvincular-se da soberania, da arrogância e da prepotência, que é o que prevalece atualmente, e pôr em prática a boa-vontade e a honestidade.

 

| Living Tours




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